quarta-feira, 27 de julho de 2016

SAL E LUZ

Disse Jesus aos seus discípulos: “Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelos que passam. Vocês são a luz para o mundo todo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para por debaixo de um cesto. Ao contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai que está no céu”. Mateus 5:13 a 16 Essas palavras foram ditas por Jesus Cristo aos seus doze discípulos, comparando-os ao sal e à luz.
O sal e a luz possuem características próprias e distintas um do outro. O sal é usado para condimentar as refeições, conservar a carne evitando que se deteriore pela ação dos germes; o poder do sal consiste em que ele é diferente do meio no qual é colocado. A luz ilumina, dissipa a escuridão e revela o que está oculto. O sal e a luz, portanto, possuem funções que tipificam os seguidores de Jesus Cristo.
O discípulo precisa ser sal. Sem Jesus a vida não tem sabor duradouro, se corrompe pela prática do pecado e consequente distanciamento de Deus. O discípulo precisa atuar como um agente do Reino de Deus para uma humanidade perdida, refutando as práticas errôneas e anunciando os benefícios do Evangelho para que aconteça a reconciliação com Deus.
O discípulo precisa ser luz. A humanidade está na escuridão, apesar de todo conhecimento e progresso alcançado. Nas densas trevas não se pode enxergar o Deus verdadeiro, mas apenas espectro de um deus qualquer. O hipermercado religioso oferece deuses para todos os gostos. Quando Jesus Cristo esteve entre nós, afirmou: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue terá a luz da vida e nunca andará na escuridão”. João 8:12 O discípulo de Jesus Cristo não tem luz própria, mas reflete a luz que é Jesus Cristo.
Quando o discípulo de Jesus Cristo deixa de ser sal e luz, torna-se desqualificado para representar seu mestre e divulgar sua mensagem. Não só isso, impede que a humanidade seja reconciliada com Deus por meio de Cristo. Em Israel havia um tipo de sal que era misturado a outros elementos e servia para cobrir as estradas.  Jesus refere-se a esse tipo de sal dizendo que só prestava para ser jogado fora e pisado pelos que passassem. A luz de qualquer tipo de lâmpada precisa estar no alto para poder iluminar todo o ambiente. Uma cidade no topo de uma montanha é vista por todos. O discípulo de Jesus Cristo não pode se esconder, deixando de refletir a luz.
Nos preparamos para exercer uma profissão, obter conhecimento, status, cargos, prestígio ou outra coisa qualquer, mas o maior privilégio é sermos discípulos de Jesus Cristo e por ele comissionados a sermos Sal e Luz para a humanidade.
Tenho procurado ser e você?

A Deus toda glória!

JSF


Citações da Bíblia Tradução na Linguagem de Hoje - SBB

sábado, 23 de julho de 2016



        SOU COMO OLIVEIRA VERDEJANTE

No salmo 52, verso 8, Davi declara: “Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verdejante na casa de Deus”. Nessa declaração, Davi afronta o rei Saul e seu fiel servidor Doegue, que o delatara ao rei por tê-lo visto entrar na casa de Abimeleque.

A oliveira é um dos símbolos de Israel como povo escolhido por Deus. O apóstolo São Paulo, na carta aos romanos, capítulo 11, diz que os gentios, comparados à oliveira brava, foram enxertados na oliveira verdadeira – Israel. A Bíblia também diz que Israel voltaria a dar frutos. 
Quando visitei Israel em maio de 2011 vi um lagar de pedra onde as olivas passavam por um rigoroso processo de moedura para se extrair o azeite. Ao lado desse lagar era erguida uma haste sobre a qual girava um tronco de árvore com uma pedra amarrada na sua extremidade. Para cada moagem amarrava-se mais uma pedra, aumentando o peso para se extrair mais azeite.   Quatro moagens eram feitas: a primeira para extrair azeite para ser usado no templo; a segunda para extrair azeite para alimentação e uso medicinal; a terceira para extrair azeite para a iluminação, e a quarta moagem para extrair azeite para fazer sabão.

Primeira moagem – Azeite para o serviço de adoração no templo.

Como oliveira verdejante na casa de Deus, somos moídos para oferecer o melhor para Deus. A primeira moagem extraia o melhor azeite, o mais puro. O nosso melhor deve ser para Deus: as primícias da nossa renda, do nosso tempo, da nossa capacidade, enfim, devemos entregar o melhor para Deus. Muito se fala de adoração, mas para adorarmos a Deus precisamos fazê-lo com o nosso melhor. Diz a bíblia: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (I Coríntios 10:31)

Segunda moagem – Azeite para alimentação e uso medicinal.

Como oliveira verdejante na casa de Deus, somos moídos para alimentar e curar. Precisamos nos alimentar de Cristo. “Eu sou o pão da vida...”. (João 6:35) Depois de alimentados, alimentaremos a multidão. “Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se, dai-lhe vós mesmos de comer”. (Mateus 14:16) E curar todos os tipos de doenças físicas, emocionais e espirituais. “...deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir, e para curar toda sorte de doença e enfermidades”. (Mateus 10:1)

Terceira moagem – Azeite para iluminação.

Como oliveira verdejante na casa de Deus, somos moídos para iluminar. “Vós sois a luz do mundo”. (Mateus 5:14) O mundo está em densas trevas, mas aquele que está em Cristo tem a luz que dissipa as trevas. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. (Mateus 5:14)

Quarta moagem – Azeite para fazer sabão.

Como oliveira verdejante na casa de Deus, somos moídos para limpar toda a sujeira. “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”. (João 15:3) A Palavra de Deus nos limpa. “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras...”. (Apocalipse 22:14)

Você crê em Deus? Você O ama? Então seja uma oliveira verdejante na casa de Deus. E lembre-se, a oliveira precisa ser moída para que se possa extrair o azeite.

A Deus toda glória!

JSF

Citações da Bíblia Tradução de Almeida Edição Revista e Atualizada




TRÊS FILOSOFIAS

Jesus contou essa parábola: “Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem tratou de passar pelo outro lado da estrada. Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele”. (Lucas 10:30-34) Dentre as muitas lições que podemos tirar dessa narrativa quero destacar três filosofias:

Primeira filosofia – O que é teu é meu, vou tirá-lo – Filosofia do Diabo.

É a filosofia dos salteadores, daqueles que surpreendem a vítima com violência para roubar seus pertences. As intenções de um ladrão são sempre más. Jesus disse que “O ladrão vem somente para roubar, matar, e destruir...” (João 10:10) A bíblia diz, categoricamente, que o inimigo de nossas vidas quer nos destruir: “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar”. (I Pedro 5:8) Ninguém imagina ser roubado, pois as consequências são imprevisíveis. Contudo, o pior roubo é aquele feito pelo inimigo das nossas vidas. Jesus nos advertiu: “Guardem o que vocês têm, para que ninguém roube de vocês o prêmio da vitória”. (Apocalipse 3:11) Aquilo que recebemos de Deus o inimigo não pode roubar. 
  
Segunda filosofia – O que é meu é só meu, vou guarda-lo – Filosofia do homem.

É a filosofia do sacerdote e do levita, do avarento, do egoísta. O sacerdote e o levita, ambos deliberadamente se omitiram diante daquela vítima, passando de largo. O sacerdote talvez pensasse que o homem estivesse morto, sendo assim não poderia tocá-lo em cumprimento à Lei, pois haveria contaminação cerimonial; da mesma forma o levita, não queria comprometer sua pureza cerimonial. O religioso se curva aos preceitos e dogmas da religião. Jesus também contou a parábola de um homem muito rico que desejava construir um celeiro ainda maior para guardar toda a sua colheita e bens, e viver regaladamente por muitos e muitos anos. Mas Deus o chamou de louco, dizendo-lhe que naquela mesma noite morreria e para quem ficariam os seus bens? (1) Muitos são os que retêm para si e jamais compartilham com os outros.

Terceira filosofia – O que é meu é teu, vou reparti-lo – Filosofia de Deus.

O samaritano se importou com a vítima, socorreu-a e fez o que podia para salva-la. A bíblia toda se resume em um único verso: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16) Deus providenciou o acolhimento, o remédio, e o cuidado por nós através de Jesus Cristo, Seu Filho. Como seguidores de Jesus Cristo devemos viver a Filosofia de Deus.

A Deus toda glória!

JSF


1 – Lucas 12:16-20 


Citações da Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje - SBB